![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgieAexXJk5HVxOn6-lXXiWU1Err9-8aUgHNMkOuGsh7wPmT54rE6a_Plz4cxSx2KQnep8mpRh9hCLTZtV-2I2oyynxZ0TwryONL22qKLLowVc3VlLSOt9l0OP6JTURtQnKg8Xo7GZqWCsb/s400/Imagem+1128.jpg)
Não sou perfeito
Estou ainda sendo feito
E por ter muito defeito
Vivo em constante construção
Sou raro efeito
Não sou causa e a respeito
Da raiz que me fez fruto
Desfruto a divina condição
Em noites de céu apagado
Desenhos as estrelas no chão
Em noites de céu estrelado
Eu pego as estrelas com a mão
E quando a agonia cruza a estrada
Eu peço pra Deus me dar sua mão
Sou seresteiroSou poeta, sou romeiro
Com palavra, amor primeiro
Vou rabiscando o coração
Vou pela rua
Minha alma as vezes nua
De joelhos pede ao tempo
A ponta do seu cobertor
Vou pelo mundo
Cruzo estradas, num segundo
Mundo imenso, vasto e fundo
Todo alojado em meu olhar
Sou retirante
Sou ao rio semelhante
Se me barram, aprofundo
Depois vou buscar outro lugar
Pe. Fábio de Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário